Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão de MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
A organização MSF foi criada em 1971, na França, por jovens médicos e jornalistas, que atuaram como voluntários no fim dos anos 60 em Biafra, na Nigéria. Enquanto socorriam vítimas em meio a uma guerra civil brutal, os profissionais perceberam as limitações da ajuda humanitária internacional: a dificuldade de acesso ao local e os entraves burocráticos e políticos, que faziam com que muitos se calassem, ainda que diante de situações gritantes. O MSF surge, então, como uma organização humanitária que associa ajuda médica e sensibilização do público sobre o sofrimento de seus pacientes, dando visibilidade a realidades que não podem permanecer negligenciadas. Em 1999, o MSF recebeu o prêmio Nobel da Paz.
MSF recebeu o prêmio Nobel da Paz em 1999. A organização foi selecionada “em reconhecimento ao trabalho humanitário pioneiro em diversos continentes” e para honrar nossos profissionais médicos, que haviam atuado em mais de 80 países, tendo tratado dezenas de milhões de pessoas. Mas somos conhecidos por mais do que nossa atuação médica. Nós também nos manifestamos publicamente em nome das pessoas que tratamos e agimos para expor injustiças que observamos. O prêmio Nobel da Paz nos ofereceu uma plataforma, e nós a utilizamos: em seu discurso de recebimento do prêmio, o Dr. James Orbinski, presidente do conselho internacional de MSF à época, falou diretamente ao então líder russo, Boris Yeltsin, condenando a violência contra civis na Chechênia.
Doadores Sem Fronteiras são as pessoas que fazem doações mensais e recorrentes para MSF, fundamentais para manter nosso trabalho independente de poderes políticos e econômicos. É graças a essas contribuições constantes que podemos nos planejar, agir rapidamente em situações de emergência, como o surto de Ebola na República Democrática do Congo ou a guerra no Iêmen, e tratar também pacientes com doenças que exigem cuidados de longo prazo. Tudo isso significa salvar vidas!
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